O bullying é uma forma de agressão repetitiva, física ou verbal, que causa sofrimento e humilhação. Pode acontecer em escolas, no trabalho ou nas redes sociais, quando alguém é alvo de ofensas, exclusão ou ameaças. As consequências são sérias: afetam a autoestima, o aprendizado e podem gerar ansiedade, levar á depressão e até ao suicídio. Por isso, é importante que escolas, famílias e sociedade atuem juntas para combater o problema, promovendo o respeito e a empatia entre as pessoas. O Grande Papo, realizado das 10H às 11H30, sendo estendido, a pedido da plateia, até as 12H, foi realizado pela 1ª vez no Colégio Sagrado Coração de Maria. Para debater o tema, foram convidadas a psicóloga Nayara Muniz e a coordenadora do Creas, Mariane Melo. Além dos duzentos alunos, o evento também contou com as presenças da representante da Rede Berlar, irmã Jussara, as enviadas pelo secretário de educação, Marcos Aurélio do Santos - coordenadora pedagógica dos anos finais do fundamental II, Terezinha Queiroz, e coordenadora pedagógica dos anos iniciais do fundamental I, Neide Cunha - o coordenador do Sistema Nacional de Empregos (Sine), José Alves Neto/Zezinho, e a diretora executiva da Mais Mediar local, Valeska Dilácio. Logo após o evento, a diretora Valéria Fernandes e sua coordenadora Amanda Cristina, presenteou os integrantes da mesa, equipe GP e participantes especiais com lindos vasos orquídeas e bombons Amandita, além de oferecer um delicioso café. No fim do evento, o editor GP, jornalista Bié Barbosa, ao realizar o Ganha Prêmio, recebeu a sugestão do GP e profissional de TI, Diego Medina para que um dos seis prêmios fosse passado para uma aluna deficiente auditiva, para mostrar que os direitos são iguais para todos. Os alunos gostaram e aplaudiram e a aluna contou com a ajuda da professora de libras da escola, Regina Diniz, que já estava no evento fazendo traduções para ele, e, mais uma vez, a auxiliou.

ABERTURA - Antes de começar o debate, houve a apresentação arrepiante da cantora e violeira, Lara Alves Duarte Silva, mais conhecida como Lara da Viola, aluna da escola. Confira o que ela disse sobre o evento.

“Eu vejo o GRANDE PAPO como uma grande oportunidade de discutir assuntos necessários, como foi aqui no colégio sobre o bullying. Eu achei muito legal e interativo. Adorei participar deste momento tão importante e especial da GAZETA estar na nossa escola. E obrigada de coração por terem me convidado para a abertura!” LARA DA VIOLA, cantora.

OPINIÕES - No fim do debate, a reportagem conversou com os envolvidos no evento, que falaram sobre esse evento GP, que funciona como indispensável matéria extracurricular nas escolas da cidade. Confira os resumos.

“Bom, este é o 2º GRANDE PAPO que eu participo e acho fantástico, por causa da grandiosidade dos pensamentos dos alunos, o poder de reflexão e a participação deles junto conosco que, inclusive, não queriam que acabasse. Foi muito bom! A participação do Creas foi muito importante, porque esse tema é vivido por nós, diariamente, em nosso trabalho e é muito importante que ele seja discutido. Foi uma participação muito boa, obrigada, e até o próximo. É só nos convidar que a gente vem! MARIANE MELO, coordenadora do Creas.

FEITO DA HORA - “Eu admiro a proposta do GRANDE PAPO, abrangendo tantas pessoas e levando tanta informação e conhecimento, por meio de pautas atuais e variadas. Por meio de seu formato, ele proporciona essa disseminação da informação, de uma maneira mais amplificada. Gostei muito de participar, foi super agradável perceber a atenção dos alunos, todos atentos e enviando perguntas. Foi leve e  agradável, quando construímos esse debate junto, porque no GRANDE PAPO a gente nunca vem com a coisa pronta, não é? A gente constrói aqui, na hora. Foi  rico, muito rico e eu fiquei grata,” NAYARA MUNIZ, psicóloga.

TRANSFORMANDO REALIDADES - “A realização do GRANDE PAPO pela GAZETA PARÁ-MINENSE, ao longo de tantos anos, é uma linda demonstração de compromisso com a formação humana e cultural da nossa juventude. É admirável ver um projeto que dá voz aos jovens, promove o diálogo e desperta a consciência para temas tão importantes. Esse trabalho contínuo da GAZETA é, sem dúvida, uma grande contribuição para uma sociedade mais empática e respeitosa. O debate sobre o Bullying foi profundamente tocante e necessário. Ver nossos alunos refletindo, questionando e se abrindo ao aprendizado sobre empatia e respeito foi emocionante! Participar desse momento foi uma honra - uma oportunidade de reafirmar o quanto pequenas atitudes de gentileza e acolhimento podem transformar realidades. O GRANDE PAPO nos faz lembrar que educar é também ensinar a sentir, compreender e cuidar uns dos outros. Foi uma experiência que ficará marcada em nossos corações!” VALÉRIA FERNADES, diretora.

DIFERENTES GERAÇÕES - “É inspirador ver o GRANDE PAPO que eu já acompanhava na minha adolescência manter-se firme, ao longo dos anos, com esse propósito de levar conhecimento, reflexão e debate sobre temas tão relevantes para a sociedade. Ele já atravessou diferentes gerações - X, Millennials, Z - e segue deixando sua marca. Desejo que continue cumprindo esse papel transformador também com as próximas gerações, como a Alpha, a Beta e todas as que ainda virão. Iniciativas como essa mantêm viva a esperança de um futuro mais consciente, empático e humano. O tema foi extremamente pertinente e necessário. Vivemos em um tempo em que o bullying, muitas vezes, assume formas silenciosas e sutis - mas profundamente dolorosas. É uma violência que se manifesta em olhares que excluem, risadas que ferem e comentários inocentes que deixam marcas invisíveis. Não se trata apenas de gritos ou agressões diretas; é a rejeição disfarçada de brincadeira, o tô brincando que humilha, o grupo de mensagens onde se combinam exclusões. São pequenas atitudes que, repetidas, destroem a autoestima e o senso de pertencimento de muitas crianças, adolescentes e até adultos. Quando uma criança cresce acreditando que precisa ser aceita a qualquer custo, ela perde algo essencial: o direito de ser quem ela é. Precisamos ensinar às nossas crianças que julgar o corpo, a roupa ou o jeito do outro não é opinião - é agressão. Cada é só um comentário pode ser o início de uma rachadura na autoestima de alguém. Empatia é perguntar: E se fosse comigo? Mais do que proteger nossas crianças, precisamos ensiná-las a ser porto seguro umas para as outras - a acolher e não ferir. Levar essa reflexão às escolas, como faz o GRANDE PAPO é mais do que prevenir o sofrimento, é educar para a empatia, para o respeito e para a convivência saudável. Para o nosso colégio e para os nossos alunos, foi uma experiência profundamente significativa e enriquecedora!  Que o GRANDE PAPO continue por muitas gerações, inspirando transformações e fortalecendo valores humanos!” AMANDA CRISTINA DA SILVA, coordenadora da escola.

ESPAÇO DE DIÁLOGO - “Vejo a realização do GRANDE PAPO pela GAZETA como uma iniciativa muito significativa, especialmente por ser promovida por um meio de comunicação tradicional e de grande importância na cidade, com muito prestígio na sociedade pará-minense. O evento oferece um espaço de diálogo e reflexão, trazendo temáticas relevantes e atuais para serem debatidas, o que contribui para o fortalecimento da comunidade e o desenvolvimento do pensamento crítico em Pará de Minas. Achei o debate sobre bullying uma iniciativa extremamente relevante, pois promoveu uma reflexão necessária sobre o respeito e o cuidado com o outro. A participação nesse evento vem reforçar o trabalho que já é desenvolvido no Colégio Sagrado Coração de Maria no combate ao bullying, uma temática constantemente abordada em nosso ambiente escolar. Acredito que minha contribuição no debate ajudou a fortalecer a conscientização dos nossos alunos quanto à importância do cuidado com a saúde emocional do outro e à responsabilidade que devemos ter em nossas atitudes e palavras!” CRISTIANE OLIVEIRA, orientadora da escola.

GANHA PRÊMIO - “Após o rico debate, foram sorteados, por meio das perguntas enviadas por escrito à mesa diretora, os presentes doados pelas empresas parceiras desse projeto GP”. 

A mesa diretora, da E p/ D: o jornalista Bié Barbosa, a coordenadora do Creas, Mariane Melo, a psicóloga Nayara Muniz e a cantora Lara da Viola